26 November 2010

os miúdos a chegar...

... e já sei que vai haver êxtase quando a catarina vir a prenda gigante que tem na árvore de natal... (sim, apesar de eu não gostar NADA do natal - tema para outro dia - tive de fazer ontem a malfadada árvore para pôr a prenda da miúda debaixo, senão ia ser o cabo dos trabalhos para lhe explicar como é que havia prenda sem árvore)

25 November 2010

mummy's sick, kids...

Sempre fui muito desenrascada e dou muito bem conta dos meus três filhotes sozinha, sem ajudas. Se dá trabalho? Dá. Mas também, o quê de bom é que não dá?... É sempre relativo.
Nevertheless, há uma altura em especial em que me custa muito estar com eles: quando estou doente...quando estou doente custa-me mesmo. Logo à partida há a questão do contágio, que me lixa logo. Sou imensamente beijoqueira com eles e não poder chegar-me a eles é estranho para todos. Depois há a questão do estar a morrer e ter de tomar conta deles na mesma, quando não há capacidade para sequer me levantar da cama............. custa-me muito, de facto. TER de me levantar. TER de estar alerta. TER de cozinhar. TER de... de fazer tudo, no fundo, mas doente!
E agora que estou a chocar uma daquelas grandes a minha preocupação foca-se apenas e somente nisso: como é que vai ser?
Bolas. Odeio adoecer.

e ontem fui fazer umas compras...




... e trouxe isto para o quarto da catarina.
a miúda até se apaga quando vir que tem uma cómoda cor-de-rosa!

23 November 2010

cadernetas de cromos

eu tive, várias. lembro-me especialmente bem da do ET e outra com umas bonecas muito fofas, mas que me escapa o nome. não sei se sempre existiram desde essa altura ou se foi moda que regressou agora, facto é que deixei de as ver por aí durante anos largos e agora vejo-as outra vez.
comprei a caderneta da hello kitty à catarina, como recompensa pelo primeiro dia sem xixi nas cuecas no colégio e logo o henrique começou a reivindicar uma caderneta 'daquelas do futebol' (again, o futebol).
lá comprei também para os rapazes, cadernetas iguais, 'daquelas do futebol'. o pai já declarou que não vai comprar cromos (e agora, ainda se diz cromos, ou é autocolantes?) para nenhum deles, don't ask me why, que seria até melhor deixarem as cadernetas em minha casa... mas eles lá andam agarraditos a elas, levam religiosamente para o colégio para trocar cromos repetidos (tirando a ladycat, claro, que só cola cromos em casa comigo).
lembra-me os bons velhos tempos, por mais cliché que isso possa parecer. mas num contexto como o de hoje, em que os putos andam todos agarrados às playstations e computadores (não atiro pedras porque tenho telhados de vidro, os meus também têm dessas tretas), satisfaz-me MUITO vê-los a fazer coisas singelas como trocar cromos. e a ter prazer nisso.
viva as cadernetas de cromos, portanto!

22 November 2010

21 November 2010

catarina, a fiteira

volta e meia lembra-se de se magoar (não magoa nada, é só mesmo fita), vem ter comigo com um ar muito dramático e diz numa voz arrastada e sofredora 'mãe... tenho dó-dói...! pexiso dum penxo...'
teatro está no rol de oportunidades de carreira para esta miúda. big time.

desfralde

há tempos atrás fiz uma promessa a mim própria que não comprava mais fraldas quando acabasse o pacote a uso. a miúda já tem perfeita noção de quando faz as necessidades há algum tempo, mas com a mudança para coimbra, o organizar da vida a quatro e tal, foi-se adiando um bocado o desfralde.
sei que o inverno não será a altura ideal para fazer um desfralde, mas o que tem de ser tem muita força e eu decidi desfraldar a catarina esta semana que passou.
terça-feira, após uma tarde/noite de segunda sem fralda, foi para o colégio de cuecas e muitas mudas de roupa na mochila. mijou-se pelas pernas abaixo o dia todo... nada de admirar. quando a fui buscar encontrei-a de fralda e fiquei possessa! lá disse às senhoras que sabia que era chato, mas que havia que ter paciência (afinal pago e pago bem, pelos 3, têm de colaborar nestas merdas) e que pôr fralda depois de eu lhe ter dito que não havia mais fralda era, no mínimo, extremamente contraproducente. passou. em casa, sempre sem deslizes.
quarta-feira repete-se a ida para o colégio com cuecas e desta feita nada de deslizes. assim como quinta, assim como sexta, assim como hoje. (:
acho que está feito, portanto! yey!

19 November 2010

henriquices & tiaguices

o henrique arranjou um novo interesse e anda a vivê-lo muito intensamente: futebol. só fala de futebol, só quer jogar futebol, só quer ver futebol na televisão, só quer que lhe compre cenas de futebol. inclusivamente sonha com futebol. é verdade! já por duas vezes acordei de noite com ele a gritar 'chutaaaaaaaa!'.
realmente é de tal forma intenso que chega a chatear. porque só fala nisso!
o tiago hoje, ao sair do colégio, e perante nova conversa do irmão sobre futebol, diz com ar peremptório, do alto dos seus 9 recém feitos anos: 'isto para o henrique já nem é um desporto, é uma obsessão!'
como são diferentes os meus filhos. (:

18 November 2010

gajas X gajos

o henrique este ano lectivo deixou de dormir à tarde no colégio. se em casa o não dormir à tarde não significa mal de maior, já na rotina do colégio não fazer a sesta começa a revelar os seus efeitos nocivos... vem muito irritadiço para casa e, invariavelmente, chateia-se com o irmão.
hoje chegavamos nós a casa, os rapazes já fora do carro e eu a libertar a catarina da cadeirinha e começa o show: o tiago disse qualquer coisa ao henrique da qual este não gostou e começaram a pegar-se ao pontapé. tive de abandonar a tarefa de tirar a miúda do carro para lhes perguntar qual deles queria apanhar uma palmada primeiro e quando voltei ao carro comentei com ela: 'ai filha, os teus irmãos às vezes são mesmo parvos...'. responde-me ela, num ar altivo-preocupado: 'pois xão, mãe... pois xão...'
já começa a conversa de mulheres ... eh eh eh!

17 November 2010

novo começo

vida nova, casa nova, blog novo. vou retomar os escritos sobre os meus pius, penso que está na altura.
agora que sou só eu e eles, começo uma nova etapa e sinto necessidade de a documentar. pesa-me um pouco a falta de registo do último ano e tal, mas tenho-o presente em memória, ainda que não seja consultável por qualquer um.
volto eu, enquanto Mãe, as alegrias, os disparates, os desesperos... e et cetera e tal.